segunda-feira, 12 de julho de 2010

AMIZADE

Aê galera!!

Queria saber uma coisinha... quem aí já não têve um amigo(a) do sexo oposto??
Será q é só comigo, ou é com todo mundo, que fazem piadinhas sem a mínima graça por ter alguem q nós gostamos sempre perto da gente...

PORRA!! Será q tem gente que NUNCA têve AMIGOS de verdade ?? Será q só por verem pessoas do sexo oposto andando juntas, ficam falando por aí ?? Perguntas do tipo: ‘Será que estão namorando??’, ou ‘ Hum.. Vocês andam sempre juntinhos, será q ta rolando algo??’ ou ainda aquela zuaçãozinha ridícula, igualzinho a algumas criancinhas de uns 8 anos de idade?? ( Se bem que, nem minha irmã quando tinha 8 anos não fazia issu ¬¬’ ).
Pra mim, sinceramente, essas pessoas tem a mentalidade de crianças. Talvez (como uma amiga falou pra mim) estas mesmas pessoas vão morrer solitárias, ou só com aquela peguete dos fins de semana chorando por estas mesmas pessoas, ou seja, vão ser muitas poucas pessoas que realmente irão sentir algo... Eu, por exemplo, já fui amigo de algumas delas, hoje nós não passamos de ‘colegas de escola’, não sinto, REALMENTE, MERDA NENHUMA. A minha vontade é de olhar na cara delas e dizer um grande PHODA-SE, tipo.. fico pensando, que será que essas pessoas tem a ver com a minha vida ?? O que tanto implicam comigo ou com quem eu ando ?? Será que é ciúmes ?? Parecem que ainda não saíram do ensino infantil... e é incrível como se acham... Falam coisas sem o mínimo sentido, implicam com todo mundo, até palhaços de circo são mais interessantes (e olha que ODEIO palhaços). Todo mundo suporta aquela zuaçãozinha do início de uma amizade, mas tem que se tocarem que aquilo enche o saco, mesmo quando perde a graça tentam fazer os outros rirem, e tem gente que ri só pra não fazer o palhaço perder o emprego. Não sou tão falso assim, se não acho graça não rio mesmo. Se gostar de fazer alguém se sentir mal só por estar andando, conversando, ou fazendo qualquer outra coisa com outra pessoa faz feliz essas pessoas, TROFÉU JOINHA pra elas, pra mim isso nunca vai passar de uma grande babaquice ¬¬’
Gostaria de fazer um único pedido à estas mesmas pessoas (parece que ainda tenho um pingo de esperança XD)... tento achar algo pra falar nesse momento mas não consigo, a única coisa que gostaria que acontecesse, é que essas pessoas apenas CRESÇAM..

terça-feira, 6 de julho de 2010

Só lendo pra acreditar...

Só postei isso poqe a Karen pediu ^^


Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem.
A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa em meu corpo nú, sem o mínimo pudor!
Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste a mim e mordeste-me sem escrúpulos. Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci. Hoje quando acordei, procurei-te numa ancia ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol prova irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descançarei quando vir sair o sangue quente de seu corpo. Só assim, livrar-me-ei te Ti.... Pernilongo Filho da puta...

domingo, 4 de julho de 2010

Grazy, uma artista ignorada!



Grazy diz:


Oiiêe lindo ^^




Bruno¯[L] (eu) diz:


Oii maninha




Grazy muda seu nick para Lika super déiz.




Lika super déiz diz:


preciso da sua ajuda


meu


sabe aquelas canetas que escrevem em cd




Bruno¯[L] diz;


seii


eu tenho




Lika super déiz diz:


então


eu fui desenhar na tela do pc com ela..


e num quer sair mais =(


e agrr?




Bruno¯[L] diz:


uhasuhasuhasuhauhsuashuashuahs


vc é mtooooooooooooo, mas mtooooooooooooooooooooooooooo anta


poqe vc fez issu ??huasuhaushuashuahsuashuhas


to rindo mto




Lika super déiz diz:


pq me deu vontade meu!


uhasuhaushuashuhasuhasuhasuh


eu peguei a caneta e olhei pra tela e me deu vontade


vo tirar uma foto e te mostrar




Bruno¯[L] diz:


uahsuhaushuashuahsuahsuahsuhasuhaushaush num creio, juro!!! PQP!!!


me manda




Lika super déiz diz:


vo tirar


haha


pera




Bruno¯[L] diz:


hahaha


to perando




Lika super déiz diz:


meu


qdo vou tirar foto fica umas listas pretas


a pera


consegui, agora dá pra ver




Download de 'Likão.jpeg' concluída.




Lika super déiz diz:


Noooooosssaa


agr fodi tudo


fdp, pqp


fui tirar com guspe e a manga do meu moletom e manchei tudoo


meu moletom


ai q cacete.. cara, como eu sou burra! eu sou mto burra


manchou tudo




Bruno¯[L] diz:


uahsuhasuhaushuashaushuashuashhasuhas


uhasuhasuhaushuahsuahsuha




Lika super déiz diz:


ai q droga




Bruno¯[L] diz:


uahsuhaushaushuahsuahsuh




Lika super déiz diz:


ai meu


MEEEEEEEEUUUUU


O MOUSE TÁ TODO AZUL


uahsuhasuhuahsua




Bruno¯[L] diz:


uahsuhaushaushuashu




Lika super déiz diz:


mas não foi eu, acho q foi meu moletom!


vo tirar outra foto




Donwload de 'Mouse sujo.jpeg' concluída.




Bruno¯[L] diz:


auhsuashuahsuhasuhasuh


mas é sério, poqe vc fez issu ??




Lika super déiz diz:


era uma homenagem pra lika


ela me deu um ingresso pro show do natirruts


falei q ia fazer um desenho e mandar pra ela


só q fodi com tudo


aushuahsuhasuhasuhuas




Bruno¯[L] diz:


uahsuhasuhaushuashuahsuhasuhas


eu poderia te deixar sofrer mais um pokim


uashuhaushaushaushahus


sei como tirar


mas to com preguiça de te explicar


uahsuhasuhasuh (Bish'a má)


uahsuhasuhuashuashuahsuahsuhasu




Lika super déiz diz:


poorrraa!


fala aí


se minha mãe ver issu ela me mata




Bruno¯[L] diz:


ok ok


é só usar uma borracha


pelo menos funciona na minha janela ;P




Lika super déiz diz:


nossa! tá saindo com a borracha


to apagando a tela


Uhuuuuuuuuuul




Bruno¯[L] diz:


auhsuahsuahsuhasuhasuhas


hj vc me divertiu


uahsuhasuhaushaushuahuash




Lika super déiz diz:


hahahahahahahaha


droga


droga, droga


hahahahahahahahaha


meu dente tá azul


auhsuahsuhasuhasuhu


meu dente


meu eu to virando um telletubies!




Bruno¯[L] diz:


mano, acho q vc tá se pintando




Lika super déiz diz:


eu num to me pintando


aushuahsuhasuhasuh


eu fechei essa caneta maldita e não quero nunca mais usar!




Bruno¯[L] diz:


aushuahsuhasuhaushuashu




Download de 'preciso escovar os dentes.jpeg' concluída.




é pessoal


sei q ela vai me matar quando ver meu blog agora...


me fudi tbm... uahsuahsuhasuhuas


mas tinha q postar issu aqie, só postei poqe contei essa conversa pra uma migaa e ela pediu pra eu colocar


aushuhasuhasuhaushuahsuahs (bish'a má)




DDC: Lollita (Karen)


BjoOk

Sabe o que eu odeio ??

A palavra dica. Gente, é isso. Eu odeio a palavra dica. Entenderam?

Confiando no alto grau de entendimento de vocês, queria dizer que odeio a palavra dica (disse isso antes já).

Num é de ficar puto você tá indo trabalhar, daí você liga seu rádio na FM querendo ouvir uma música legal e bacana e entra um paspalhão querendo dar “dicas” pra vocês? Sério, vai dar dica na casa do carai, porra.

Hoje, assim como todos os outros dias (não perco uma), as dicas são entituladas de “Dicas de Verão”. Nem sei que rádio que é, mas, CARA, CA-RA, todo ano eles fazem essa mesma merda, falando das coisas mais óbvias possíveis. A Globo faz a mesma coisa quando não tem mais matéria pra passar. E é sempre no Jornal Hoje. Dica de como passar na faculdade (estude 2 horas por dia.. DICA, hein), como arranjar o primeiro emprego (nunca usem gírias com o entrevistador… DICA, hein), como dar o loló com segurança (mal aê.. esse eu não tenho dica) . Parece um manual de simpatias esse jornal. Tá loco!

Mas voltando ao rádio, a dica do dia de hoje foi: “Use filtros solares de acordo com o tom de sua pele. Para peles mais brancas, use fator de proteção solar, o popular FPS, mais alto. Para peles mais escuras, a proteção também deve ser feita, mas o FPS pode ser mais baixo.”. Aí depois disso os radialistas ainda entram comentando isso e pedem pro pessoal ligar pra comentar essa babaquice também.

GEEEEENTE??????? Quem não sabe disso? Até um bebê recém-nascido sabe que tem que passar filtro solar. As mães tocam a porra da música do Pedro Bial pra eles e eles aprendem isso antes de falar MÃ-MÃ.

Ontem a dica foi pior: “Nesse verão, beba bastante água. Nosso corpo sua mais com o calor e, consequentemente, perde muita água. Para repor as energias, beba 2 litros de água diariamente (claro, levo sempre aquele galão de 10L comigo na mochila). Seu corpo e sua saúde agradecem.”
Vou ouvir a de amanhã. Se for “Não vá muito pro fundo no mar” eu paro.

Sério. Nao tem mais o que falar toca música. E quer dar alguma dica? Dá uma dica de como eu termino Call of Duty pra Play 3 porque tá foda.

sábado, 5 de junho de 2010

A passagem de ônibus mais cara do mundo.

Depois de anos de trabalho escravo (TCC), resolvi sair de casa para ir para a faculdade sem compromisso. Não que eu já tenha terminado o curso, mas tô bem mais tranquilo e com a vida menos corrida.

Ir sem obrigação é chato pra cacete, principalmente quando se tem que tomar ônibus e metrô pra atravessar a cidade. E lá fui eu, perder umas horinhas pra jogar um campeonato de futebol na faculdade.

Logo que desci minha rua pra pegar o ônibus, pensei: “Ah, meu bilhete único deve estar cheio. Coloquei crédito semana passada”. Pra quem não sabe, aqui em SP há um cartão que você põe dinheiro e passa na maquininha pra validar sua passagem. Simples, né?

Quando entrei no ônibus, tirei meu bilhete do bolso e passei na máquina. Piiiiiiii… SEM SALDO. Puta merda. É um saco ter que pagar uma passagem inteira quando ainda pode-se pagar meia por ser estudante nesse país de meu deus!

Ok, vamos pagar uma passagem inteira, então. Abri a carteira e… uma nota de R$50, apenas. Em ônibus geralmente tem aqueles avisos de “troco máximo R$10″. Não vi isso ontem. Com aquela cara de gato de botas do Shrek, iniciei uma conversa com a cobradora.

- Ihhhhhh… só tenho uma nota de R$50.

- Você vai descer rápido?

- Não, vou descer no ponto final.

- Ah, então fica aí na frente que quando eu tiver troco te aviso.

Pô, super gente fina. Ninguém daria troco pra uma nota de R$50 no ônibus. Deve ser porque eu tava gato ontem, mas isso não vem ao caso.

Fiquei lá sentado no banco de idosos e gestantes esperando ela arranjar o troco. Como não existe um dia em que não haja trânsito em São Paul0, demorei uns 50 minutos até chegar ao ponto final. E o que aconteceu? O óbvio, né. Chegou o ponto final e eu sequer lembrei que havia dado R$50 (CINQUENTA REAIS) pra mulher. Ela também não. Olhei pra ela com cara de “já paguei” e ela autorizou minha passagem. Claro que ambos esqueceram do troco.

Quando entrei na fila do bilhete único do Metrô, me dei conta que não tinha mais um puto sequer na carteira. A única nota era aquela mesmo que eu tinha dado pra cobradora. Saí correndo de volta ao ponto final do ônibus e adivinhem… sim, ele já tinha ido embora. Ah, como eu fiquei puto. Não só pelo dinheiro, mas porque perdi o campeonato na faculdade e também porque tive que voltar A PÉ pra porra da minha casa. São só uns 8km mesmo.

Sério. Vou na SPTrans cobrar indenização por injúria, dor nas pernas e danos morais.
:/

E eu comecei o ano com o pé esquerdo.

Resolução de ano novo: Querido Senhor, em 2010 prometo que vou repassar todos os tipos de correntes da internet que me enviam, porque deve ser isso que tá me fodendo a vida. Obrigado, Bruno.

Tudo começou quando eu e a Linêe decidimos viajar pra praia no Réveillon. Como ela tinha que prestar Fuvest logo no dia 3 e eu tinha que resolver uns assuntos pendentes, não planejamos viajar pra lugar algum nesse ano novo. Íamos ficar em casa, vendo os fogos de Copacabana na TV enquanto todo mundo estaria enchendo a cara e se divertindo. Legal, né?

Pois bem, lembramos o quão animador seria isso e decidimos viajar pra praia. Queríamos relaxar um pouco e tomamos essa sábia decisão, porque, afinal, praia é um lugar super zen, tranquilo e pacífico nesta época do ano. É bom eu dizer pra nunca repetir isso.

Um amigo nosso havia nos convidado pra ir pro Guarujá passar o ano lá e, até então, não tínhamos nem confirmado nem recusado a proposta. Ligamos pra ele no dia 29 à noite e dissemos que iríamos. Claro, dois dias antes da virada, super inteligente de nossa parte. E mais inteligente ainda: de ônibus.

No dia 30, corremos para o terminal do Jabaquara pra comprar nossas passagens pra noite daquele mesmo dia. Tem que ser muito imbecil – que nem eu – pra achar que no ano novo ia ter passagem de ônibus disponível pra qualquer horário. Óbvio que tava tudo lotado. Ficamos na fila por mais de 1h esperando nossa vez para descobrir que o próximo ônibus livre era o das 20h do dia 31. Arriscado, mas fazer o quê? TV ou praia? Tédio ou animação? A grana ou a galera? HEHEHE. Várias dúvidas e uma certeza: VAMO QUE VAMO!

Voltamos pra casa até que empolgados e no dia seguinte chegamos às 19h45 à plataforma de embarque. O problema é que, a princípio, o mundo deveria estar querendo viajar pra praia, porque aquela era a maior concentração por metro quadrado de pessoas que eu já tinha visto na vida. Tinha gente de tudo quanto é tipo, idade, gênero e gosto por Crepúsculo espalhados pela rodoviária. Se o inferno na Terra existe, o diabo estaria ali pegando as passagens.

Mas, pra nossa sorte, o ônibus chegou rapidamente. Que alegria! Encostamos na fila pra entrar e o letreiro marcava “Guarujá – 18h”. Pensei, “Hum… este ônibus deve ter saído do Guarujá às 18h e só chegou agora. Deve estar um pouco de trânsito, porque normalmente uma viagem de São Paulo pra lá demora uma hora e não duas. Mas tudo bem. Ainda dá pra chegar a tempo”. Ai! Um dia esses pensamentos vão me matar de tão imbecis que são. Por desencargo de consciência perguntei pra qual horário era o ônibus.

Eu: Moço, esse ônibus é o de qual horário?

Cara da empresa: Das 18h pro Guarujá.

Eu: HE HE HE. Eu sei que ele veio às 18h… mas qual é o horário de embarque dele?

O mesmo FDP: ESSE É PRA QUEM COMPROU PRASSAGEM PRAS 18H. TÁ TUDO ATRASADO.

Eu: O QUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEÊ?

Cara, se o das 18h tinha acabado de chegar, o meu, que era das 20h, chegaria, no mínimo às 22h. Puta que o pariu, que situação. Passagens compradas e a porra da empresa não tem ônibus suficientes pra levar as pessoas no horário marcado. O que fazer? Nada, né. Sentar e esperar. Ou ficar tirando fotos da rodoviária lotada pra passar o tempo.

O tempo passava e nada dos ônibus chegarem. Quase meia hora depois, às 20h30, chegou outro ônibus. Poxa, se continuasse nesse ritmo com certeza o meu sairia às 22h e, com muita sorte, chegaria ainda antes da meia noite do dia 31. Mas não… Sou eu, né. O que esperar? Logo veio a voz daquele FDP da empresa: “GUARUJÁÁÁÁ – 18h10″.

Não era possível. Além de estarem atrasados, a porra da empresa vende as passagens de 10 em 10 minutos. Que sofrimento pra um coração triste, palmeirense… Depois de 10 minutos depois chegou outro, o das 18h20. Quanto mais eles chegavam, mais eu tinha a certeza de que iria passar a virada do ano dentro de um ônibus. Quer coisa mais legal que isso? Sem estresse, sem perigo de te acertarem com um rojão no meio da cabeça, sem sujar o pé na areia da praia, sem pular ondinhas e ser engolido por uma tsunami devastadora… olha só quantos pontos positivos.

E, assim, os ônibus foram chegando, até às 23h09 (ONZE E NOVE) aparecer o meu, marcado inicialmente pras 20h (OITO). Só 3 horas e 9 minutos de atraso, mas e daí? Naquele momento, o meu maior sonho nem era chegar na praia a tempo (pfff hahahaha) e sim entrar no ônibus pra poder sentar e descansar.

Ingênuo de viagens que sou, nem reparei que essa Coca-Cola e um outro champanhe que vi passando eram pra comemorar a virada de dentro do ônibus mesmo. O pessoal já vem todo preparado. Nesse quesito tenho que aprender muito com esses feras de viagens cagadas e mal planejadas.

O serviço de bagagem, que está incluso no preço da passagem, deve ter sido caixinha de ano novos pra esses viados, porque além dos próprios passageiros terem colocado as bagagens no compartimento de malas, nenhuma pessoa da empresa deu a etiqueta de controle delas. Era cada um por si e salve-se quem puder.

Nosso ônibus saiu precisamente às 23h29 do dia 31/12/09. Devido a um monte de desocupados que achavam que iriam ver o reveillon na praia, ficamos presos no trânsito como todos eles. Filhos da puta. Abrimos a champanhe do cara da poltrona 71, fiquei amigo da senhora da poltrona 2, comemos o frango da mulher da poltrona 12 e brindamos o novo ano dentro do ônibus mesmo. Com contagem regressiva e tudo. Se já tá tudo cagado, tem que se enturmar. E tudo muito compartilhado, como manda o figurino dos farofeiros.

Foi uma experiência até que interessante e acho que todos deveriam saber como é passar a virada do ano em um ônibus com uma galera que não conhece, porque todo dia é dia de fazer novas amizades, não é mesmo, minha gente? Até chegar ao Guarujá foi tudo tranquilo, mas vou deixar vocês adivinharem qual mala foi extraviada e quem foi a pessoa que teve que passar todos os dias só com a roupa do corpo.

a) Linêe

b) o cara da poltrona 71

c) a mulher do frango

d) a senhora

e) EU, CLARO

Teeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeemmmmmmpooooooooooo

Bom ano novo e um ótimo 2010 pra vocês também.

Minha primeira experiencia gay.


CALMA, PORRA! Não é nada disso que vocês estão pensando. No final de semana do dia 26 fui a uma balada. Como se só ir a uma balada não fosse gay o suficiente, a casa noturna dançante paulistana era preferencialmente colorida. Parece redundância, mas unir balada e gay na mesma frase, só torna tudo isso mais gay.

Não fui porque sou fã, mas não tem mal algum conhecer algo novo, novos ares, uiiii… ops. Obviamente que também não estava lá sozinho e quem me arrastou pra lá foi a Luna, minha namorada (é legal sempre reforçar isso para que não pensem coisas). Logo na entrada, no meio daquele mundaréu de gente com óculos de plástico sem lente, calça do Zezé di Camargo esmaga-bolas e camisetas com gola V até o umbigo, encontramos alguns amigos dela.

Na porta dei meu nome, mas antes dei aquela pigarrada pra voz ficar grossa: “Oi.. meu nome é.. é… é… Bruno e eu tô.. hummmmm.. tô na lista”. Sei lá qual foi o sentido disso, até porque quem trabalha ali deve ver muito “macho” indo lá pra “conhecer”. Odeio aspas. Mas, enfim, agarrei a Luna e subi as escadas. Esse era o nosso acordo. Eu só iria se ela não desgrudasse de mim.

Entrei no recinto igual a policial quando dá batida em baile funk: olhando para todos os lados e desconfiando de tudo. Situação normal. Em poucos minutos comecei a ficar nervoso, porque o lugar enchia cada vez mais de gente. E aí, meus amigos, aqueles esbarrõezinhos sem querer já estavam começando a me deixar extremamente puto. Era um passando por aqui, outro por ali. Porra, qual é o problema de ficar em um lugar parado, caraio? Quanto mais a situação se agravava, mais eu deixava o cotovelo no peito de quem passava. Só pra dar aquela distância necessária. TOMARNOCU! Motivos:

1. É zoado

2. Faz favor?

3. Não sou obrigado.

Em meio a vários “uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu” a cada nova música da Lady Gaga ou da Beyoncé, a noite foi passando. Sério: quem comemora quando toca uma música? Querido diário, nessa minha experiência descobri que Lady Gaga é tipo o gol no mundo dos gays. Ou até mesmo 0 Flamengo e o Corinthians deles.

No instante que começou a tocar Telephone, a Luna começou a dançar feito maluca. Frenética. Ela fica assistindo os vídeos no Youtube só pra aprender as coreografias e lá era o lugar ideal para por em prática seus dias de árduo treinamento. Enquanto isso acontecia, eu ficava de lado assistindo. Foi neste exato instante que me cutucuram. Caras, meu cu fechou. Pô, todo mundo que eu tinha conhecido estava dançando à minha frente… e não atrás de mim. Quem poderia ser? Milhões e milhões de possibilidades se passaram na minha cabeça em frações de segundos. Olhei para trás e vi uma menina e um menino. Tava escuro e sou míope, logo pensei no pior. Já virei o olho achando que ela queria me agitar pro cara e rolar aquela intensa pegação masculina. Ufa, pelo menos não foi isso.

- Oi, você posta no Twitter, né? Você não é o @BruninhoMA?

GELEI! Minhas pernas começaram a tremer e minhas respostas não saiam perfeitamente coerentes. Porra, eu vou pra baladas, barezinhos, shopping, shows e o caraio a 4 e nunca ninguém me reconheceu ou veio falar se eu era de blog, Orkut, Netvibes, Vila Dos Computador… NADA! Aí pela primeira vez que vou numa balada gay me reconhecem no escuro. Pensei: Deus tá fazendo câmera escondida comigo só pra olhar minha cara de desespero. Deve ser isso.

- Sou. Nooooossa, como me reconheceu (VOZ MUITO GROSSA HARD MODE ON)? HEHHEHEHE

- Ah, eu vi você de longe e reconheci.

- É, então, mas eu só tô aqui porque é aniversário de um amigo da minha namorada que tá ali ó, tá vendo? Aquela é minha namorada, HEHEHEHE.

Já adiantei isso pra evitar um constrangimento maior do tipo “VI O @PAGALANXE NUMA BALADA GAY ONTEM HEHEHEHE. ELE TAVA SUPER SOLTO. ARRASOU, BEE!” no Twitter ou nas outras redes socialites. Coisa que não aconteceu, porque sou precavido e remediado.

Conversamos e quando a música acabou, uma drag subiu no palco sei lá porque pra falar com as pessoas. E, mais sei lá ainda, todos tavam curtindo isso. Perguntou quem era hetero, quem tava lá pela primeira vez e essas curiosidades que todo mundo quer saber (alô?). Fiquei na minha, obviamente, e ela chamou um hetero no palco que levantou a mão dizendo ser hetero. Ela pediu para ele dar um beijo num gay. Como o cara se recusou, a drag emendou um “Num vem com homofobia pra cá não, Dourado. Aliás, gente, votem no Dicesar porque ele tá no paredão. Coloquem créditos no celular e vamos com força eliminar aquele ogro do Dourado”. O pessoal foi a loucura.

Nesse momento, um corno passou e me deu um beliscão na minha nádega. Foi a gota d’ agua. Gritei: “VAI TOMAR NO CU!” Sério, se eu tivesse uma arma ou uma faca, tinha dado um soco na boca dele. Silêncio total. Olhares fulminantes de todo o recinto se dirigiram pra mim como se eu tivesse jogado minha filha pela janela de um prédio. Sem brincar, que medo! Eu só tinha sentido algo assim quando um amigo gay na faculdade começou a correr atrás de mim na sala pedindo pra que eu abaixasse as calças. Dica: com fogo e pessoas xiitas não se brinca.

Decidi que era hora de sair de fininho e fingir que não era comigo o momento de silêncio. Fiz voz diferente pedindo licença e tentei sair tranquilamente do local. Tomei umas porradas e uns agarrões meio esquisitos mas saí no lucro.

PRA NUNCA MAIS!

Só acontece comigo.

Estava eu voltando da faculdade, bonito, serelepe, alegre e faceiro, quando me dei conta que tinha esquecido o celular em casa. Óbvio que eu não conseguiria ligar do metrô pra alguém me buscar e mais óbvio ainda que eu teria que voltar de ônibus. Isso era umas 23h45. Ok, às vezes acontece isso mesmo. Desci do metrô e entrei na fila do ônibus pra esperar pelo maravilhoso coletivo que me levaria pra casa. Chega a dar medo ficar esperando na fila, porque, a essa hora, só meia dúzia de pessoas pegam ônibus ali. Mas nunca tive problemas antes. NUNCA TIVE… até ontem.

Um rapaz, que eu não posso admitir que seja da Telerj, entrou na fila atrás de mim. Nesse momento você olha sua sombra no chão e fica com vontade de fugir desesperado. Esperamos belos 10 minutos e nada do maldito ônibus chegar. Fiquei até relaxado depois desse tempo, porque o cara tinha cara de meliante, mas, pô, que assaltante espera 10 minutos pra agir? Faça-me o favor, né. É só chegar, assaltar e ir embora, né? Menos tensão pra todo mundo. Fiquei puto que ele não me assaltou logo de cara.

Aí, o bonitão resolve perguntar as horas. O bonitão, no caso, sou eu. Pensei: “se ele não vai me assaltar, não custa eu perguntar as horas”. Me ferrei aí. Depois, o cara ficou achando que era meu amigo de anos e mandou: “aê, você num tem 10 conto pra me emprestar?”. Olhei com cara de “ih, fodeu” e respondi: “pô, cara.. nem tenho”. E realmente eu não tinha nada. Tinha 5 reais na carteira, que era o dinheiro pra pegar o ônibus pra dois dias.

Logo veio a famosa frase: “Então passa tudo aí, playboy” e completou “Vai, vai, vai, dinheiro, celular… passa tudo”. Pois é. Eu tava com 5 conto na carteira, não tinha levado celular, não uso anéis, correntes, pulseiras… looogo, esse deve ter sido o pior roubo da história da carreira dele, hahahaha.

Abri minha carteira e dei os 5 reais pra ele e uma nota de 1 dólar que eu guardo na carteira desde pequeno. Meu pai disse que era o começo do meu primeiro milhão e agora posso justificar pra ele minha incompetência e consequente pobreza no futuro. Era tudo o que eu tinha. O cara pegou e saiu andando pra não levar suspeitas. Suspeitas não sei de quem, né? Na fila, tinham duas velhinhas que deveriam estar voltando do baile da saudade e uma tiazinha que deveria estar voltando da aula de hidroginástica. Ele poderia ter rapelado a galera, hahaha. Mas ele era frouxo. Só tô falando isso porque tô aqui atrás do PC… hahahaha na hora eu tava cagando de medo, mas mesmo assim tomei coragem e dei um grito: “Ô”. Só gritei “ô” mesmo, rs. Ele virou pra trás e eu disse: “cara, por favor, não tenho nada pra voltar, cara… por favor, me arruma um passe, por favor”. Ok, ‘passe’ nem existe mais em São Paulo. E quem fala tantos por favor assim? Mas na hora do desespero vale tudo, né, Gil?

Ele deu meia volta e foi tirando um Bilhete Único do bolso. Chegou pra mim e ainda por cima foi simpático: “Vai lá, moleque. Toma esse bilhete e vai pra casa”. Claro que esse bilhete ele deve ter roubado de alguém, mas eu não iria a pé pra casa nem fodendo. Pensei: “se tiver crédito já tô feliz, senão peço pra passar por baixo da catraca mesmo”.

Subi no ônibus, passei o bilhete na máquina e esperei um pouco pra ver quanto tinha de saldo. É essa a parte que vocês não sabem. Não é possível que depois de tudo que disse lá no começo eu mereceria mais uma injustiça dessa. Ser assaltado, demitido, etc… muito foda. Foi então que meus olhos brilharam quando o saldo apareceu. O Bilhete Único que o cara me deu tinha… (MOMENTOS DE TENSÃO)

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R$318, 20. Hahahahahahahahahaha… sério. Foi me roubar e saiu roubado, hahahahaha. Certeza que o mané tava achando que não tinha nada no cartão e me deu. Se fode aí, troxa. Agora que sou rico, vou virar esnobe e fazer várias viagens. Tô pensando em ir pra Itaquera, Diadema, Osasco… que que vocês acham? Já adianto que dinheiro não é mais problema, hahahahaha, ladrão otário!

Demitido. Justa causa!

É, amigos. Parece que teremos mais um blogueiro (odeio esse termo) nessa vidaloka de internet 24h por dia, 7 dias por semana. Esse blogueiro, acreditem, sou eu. Pois é. Tristeza para uns (eu), tristeza para outros (vocês). E agora estou postando de uma lan house, aqui na rua da Amargura (passei o ano inteiro esperando só pra fazer essa piada hahahaha riam).

Como estagiário, aprendi milhões de coisas e fui muito bem sucedido nas minhas funções. Juro que não entendo o porquê de me demitirem… Eu tinha várias funções que fazia com excelência, entre elas:

1. Tirar xerox. 3.1 segundos por página. Contando o tempo pro multifuncional ligar, claro.

2. Passar café. Sério… chamem a Ana Maria Braga, o Hugo, a Palmirinha… meu café faz as pessoas ficarem apaixonadas. Não sei porque eu disse isso, mas ok.. valeu pra reforçar.

3. Comprar cigarro e pão. 1 minuto e 27 segundos. Ida e volta.

4. Fazer jogos na Mega-Sena, Dupla-Sena, Lotofácil, Loteria Esportiva… Como manjo de futebol, ainda tinha que falar quem seria o vencedor das partidas. Se eu errasse, me faziam pagar pela aposta. Se eu acertasse… bem, nunca acertei, porque sempre mandei o pessoal apostar em vitória do Corinthians… hahahaha pena que ele nunca ganha hahahaha.

Eu era muito bom. Mesmo. Fazia tudo bonitinho, certinho, até que peguei uma certa confiança com o pessoal e resolvi fazer uma brincadeirinha inocente. É impressionante o nível de stress e conturbação em um ambiente de trabalho. Quis dar uma amenizada na galera, deixar o povo feliz e fui recompensado com uma bela de uma demissão por justa causa. Puta sacanagem!

Vou contar toda minha rotina desse dia catastrófico. Era quinta-feira, 26 de março, quando cheguei ao trabalho. Era longe e, por isso, eu chegava cedo. Não porque era longe, mas porque meu amigo me dava carona até um lugar “pertinho” dali. Pertinho tá entre aspas porque não era tããããão perto assim. Eu tinha que andar mais 6 km a pé pra chegar na agência. Chegava todo dia umas 7h30 da manhã, quando, na verdade, era pra chegar umas 11h, devido a essa nova lei de estagiário. Eu era feliz. Não ligava mesmo. Nem pelo salário mínimo que mal me pagavam.

Nesse dia, passei na padaria no meio do caminho. Demonstrando muita proatividade, comprei pão e 3 Marlboro. Já queria ter na mão sem nem mesmo me pedirem. Quando abri a agência (sim, me deixam com a chave porque o pessoal só começa a chegar lá pelas 11h), já vi uma montanha de folhas para eu xerocar na minha mesa. Xeroquei tudo, fiz café e deixei tudo nos trinques (minha mãe que usa essa gíria rs). Como tinha saído um pouco mais cedo no outro dia, deixaram um recado na minha mesa: “pegar o resultado da mega-sena na lotérica”. Como tinha adiantado tudo, fui buscar o resultado lá. No meio do caminho, tive a ideia mais genial da minha vida e, consequentemente, a mais estúpida.

Peguei o resultado do jogo: 01/12/14/16/37/45. E o que fiz? Malandro que sou, peguei uns trocados e fiz uma aposta igual a essa no caixa. Joguei nos mesmos números, porque, na minha cabeça, claro, minha brilhante ideia renderia boas risadas. Levei os 2 papeizinhos (o resultado do sorteio e minha aposta) para a agência novamente. Ainda ninguém tinha dado as caras. Como sabia onde o pessoal guardava os papeis das apostas, coloquei o jogo que fiz no meio do bolinho e deixei o papel do resultado à parte.

O pessoal foi chegando e quase ninguém deu bola pros jogos. Da minha mesa, eu ficava observando tudo, até que um cara, o Daniel, começou a conferir. Como eu realmente queria deixar o cara feliz, coloquei a aposta que fiz naquele dia por último do bolinho, que deveria ter umas 40 apostas. Coitado, a cada volante (sim, esse é o nome dos papelzinho com as apostas lá, rs) que ele passava, eu notava a cara de desolação dele. Bem triste. Foi quando ele chegou ao último papel. Já quase dormindo em cima do papel, vi ele riscando 1, 2, 3, 4, 5, 6 números. Ele deu um pulo e conferiu de novo. Esfregou os olhos e conferiu de novo, hahahaha. Tava ridículo, mas eu tava me divertindo. Deu um toque no cara do lado, o Rogério, pra conferir também. Ele olhou, conferiu e gritou: “PUTA QUE PARRRRRRRRIUUUUUUUUUU, TAMO RICO, PORRA”. Subiu na mesa, abaixou as calças e começou a fazer girocóptero com o pau. Enquanto isso, o Daniel pegou o telefone e ligou pra casa chorando, berrando que tinha ganho na Mega-Sena. Óbvio que isso gerou um burburinho em toda a agência e todo mundo veio ver o que estava acontecendo. Uns 20 caras faziam esse esquema de apostar conjuntamente. 8 deles, logo que souberam, não hesitaram: correram para o chefe e mandaram ele tomar bem no olho do cu e enfiar todas as planilhas do Excel na buceta da arrombada da mulher dele. No meu canto, eu ria que nem um filho da puta. Caí da cadeira de tanto rir. Todos parabenizando os ganhadores (leia-se: falsidade reinando, quero um pouco do seu dinheiro), com uns correndo pelados pela agência e outros sendo levados pela ambulância para o hospital devido às fortes dores no coração que sentiram com a notícia.

Como eu não conseguia parar de rir, uma vaquinha (leia-se: mulher) veio perguntar do que eu ria tanto. Eu disse: “puta merda, hahahahahahahaha esse jogo que hahahahahahaaha ele conferiu hahahahahaha eu fiz hoje de manhã hahahahahahaahahahahahaha”. A vaca me fuzilou com os olhos e gritou que nem uma putalouca: “PAREEEEEEEEEEM TUDO, ESSE JOGO FOI UMA MENTIRA. UMA BRINCADEIRA DE MAU GOSTO DO ESTAGIÁÁÁÁÁÁÁRIO, AINDA POR CIMA.” Todos realmente pararam olhando pra ela. Alguns com cara de “quê?” e outros com cara de “ela tá brincando”. O cara que tava no bilhete na mão, cujo nome desconheço, olhou o papel e viu que a data do jogo era de 27/03. O silêncio tava absurdo e só eu continuava rindo. Ele só disse bem baixo: é… é de hoje. Nesse momento, parei de rir, porque as expressões de felicidade mudaram para expressões de ‘vou te matar’. Corri… corri tanto que nem quando eu estive com a maior caganeira do mundo eu consegui chegar tão rápido ao banheiro. Me tranquei por lá ao som de “estagiário filho da puta”, vou te matar, desgraçado” e “vou comer teu cu aqui mesmo”. Essa última foi do peladão, hahahaha.

Eu realmente tinha conseguido o feito de deixar aquelas pessoas com corações vazios, cheios de nada, se sentirem feliz uma vez na vida. Deveriam me dar uma medalha por eu conseguir aquele feito inédito. Mas não… só tentaram me linxar e colocaram um carimbo gigante na minha carteira de trabalho de demissão por justa causa. Belos companheiros!

Pelo menos levei mais 8 neguinho comigo, hahahahaa. Quem manda serem mal educados com o chefe. Eu não tive culpa alguma na demissão deles. Pena que agora eles me juraram de morte, hahahaha… tô rindo de nervoso. Falei aqui em casa que fui demitido por corte de verba (consegui justificar dizendo que mandaram mais 8 embora, rs) e que as ligações que tenho recebido são meus amigos da faculdade passando trote, hehehehe. Eu supero isso vivão e vivendo, tenho certeza.

É, amigos, descobri com isso que não se pode brincar em serviço mesmo.

:/

Como ferrar com o feriado do seu amigo.

Eu juro que sou santo, que não faço as coisas por maldade. Sou considerado o bom garoto, que toda mãe sonha em ter como genro, hahahaha. Essa eu inventei pra me autopromover.

Pois bem… certo feriado, viajamos de galera para a praia, na casa de um amigo. E sempre quando rola alguma viagem de galera, por mais que a pessoa já tenha passado dos seus 20 e poucos anos, ainda teima em passar pasta de dente na sua cara enquanto você dorme, acabar com seu desodorante despejando tudo por baixo da porta ou pela fechadura pra te acordar, jogar suas coisas na piscina… pois é, amigos sem noção ainda fazem esses tipos de coisa. E esse amigo tem nome, que será preservado para eu não sofrer retaliações futuras.

No primeiro dia do feriado, saímos à noite para ir tomar um açaí. Tudo muito bom, tudo muito bem, até que uma hora esse amigo, que a partir de agora chamarei de Pedro, encontrou um grande amigo de infância na mesa ao lado. Saiu de nossa mesa e, como estávamos putos com suas encheções, decidimos bolar um plano maligno para zoá-lo.

- E aí, que que a gente vai fazer?, perguntou Norberto (nome fictício… e bem fictício MESMO. Por um acaso alguém tem algum amigo com esse nome? hahahaha não, né).

- Que tal se a gente tirar o shampoo dele e colocar BLONDOR (usado para clarear o cabelo)?, respondeu Malaquias (vai vendo os nomes fictícios, vai vendo hahaha)

- Mas aí precisaria de Sol para secar e talvez não desse muito certo. Por que a gente não coloca laxante na bebida dele?, perguntei.

Os olhos de todos sentados à mesa brilharam. Puta merda, laxante era uma ideia fenomenal. Como ninguém tinha pensado nisso há 15 anos quando nos tornamos amigo do figuraça na primeira série do ensino fundamental? hahahaha.

- Tá. Então a gente precisa passar na farmácia, disse Joana (chega, não vou mais falar que todos os nomes serão fictícios, ok? hehehe).

- Ok, finja que você está com cólica que aí a gente fala que vai ter que parar, respondi.

Ótimo, que plano perfeito. Que audácia. Nunca nos sentimos tão maldosos assim, hehehe.

Quando ele voltou pra mesa, umas 2 horas depois, já tava na hora de ir embora. Pagamos a conta e, como combinado, paramos na farmácia. Óbvio que o Pedro (o que será zoado) reclamou disso.

Desceram Malaquias e Joana e foram comprar o laxante para a brincadeirinha inocente que faríamos com o Pedro no dia seguinte. Quando eles chegaram à farmácia, havia dois tipos de laxante: o óleo para os rins e o laxante tradicional. Optamos pelo laxante, claro. O óleo para rins era muito mais caro.

Ah, e claro que fizemos tudo de um modo seguro. Obviamente que perguntamos ao farmacêutico quantos comprimidos deveriam ser comprados para fazer cagar sem problemas. Ele respondeu que 1 era meio fraco, mas que 2 daria um resultado excelente. Compramos 5.

De posse dos comprimidos e com risadinhas toda vez que nos entreolhávamos, fomos pra casa dormir. No dia seguinte, acordamos cedo, fomos pra praia e voltamos para fazer um churrasquinho. Com o Pedro, nosso churrasqueiro oficial, ocupado, poderíamos moer os comprimidos e despejar na bebida dele. E foi isso que, de fato, aconteceu. Enquanto ele fazia o churrasco, pegamos a cerveja, sem que ele notasse, e colocamos os comprimidos. Entre uma carne e outra que ele virava na churrasqueira, um passava e dava uma mexidinha na cerveja, hehehe. Só pra não correr o perigo de não fazer efeito. Ele é grande, vai que não dá certo, né. Só pra garantir, hahaha.

Bom, o farmacêutico disse que em até 8 horas o remédio faz efeito. Nossa, nem precisou disso. Saímos para jogar um futebolzinho de tarde na praia e, quando estávamos chegando, ele parou no meio da rua e gritou: PUUUUUUUUTZZZ, preciso cagar.

Rindo que nem uns féladaputas pelo acontecido, falamos: ah, pára com isso, cagão, vamos jogar bola logo. E fomos… há mais de 1km de distância, só pra sacanear, hahaha.

Começamos a jogar e num deu nem um minuto pra ele parar. Ele foi em uma dividida e fez uma abertura nas pernas em que você sente que o cara se cagou todo, hahaha. Foi instantâneo: “Ô, entra aí no meu lugar… não tá dando mais pra jogar”. Óbvio que ríamos muito sem que ele desconfiasse de nada, pois, dar caganeira, às vezes, é normal pra qualquer um.

Ele não aguentou nem 1 minuto sentado e foi embora, com nossos gritos de CAGÃO, TANGA FROUXA, BORRADO, etc. Jogamos mais um pouco e voltamos para o apartamento para ver se ele ainda estava por lá entalado. Mas nem tava.

Anoiteceu e saímos para uma pizzaria. Ah, esqueci de mencionar que todos nós estávamos em casal, exceto ele. Lá na pizzaria ele ia encontrar a menina que ele tava dando uns beijos há umas semanas e não poderia fazer feio. E, caras, a menina era realmente bonita. Talvez uma das melhores que ele já pegou na carreira dele. Coitado… hahahahaha!

Enquanto comíamos, ele apenas juntava as mãos na cabeça, como que rezando e suando frio. Sério, dava pra ver as gotas na cabeça dele se formando. Novamente: coitado… hahahaha. Ele não aguentou e foi ao banheiro, mas voltou rapidinho.

- E aí, que que aconteceu?, perguntou Malaquias (tô arrependido de ter criado um nome fictício tão bizarro hahaha)

- Cara, não tem como cagar nesse banheiro. A privada NÃO TEM PORTA. Quem tá mijando consegue ver quem tá cagando.

Quando ele falou isso, minhas bochechas já doíam de tanto que eu estava rindo. E quem chegou nesse momento? Sua peguete de 1 semana, o encontrando suado e em situação crítica. Pô, ele estragou nossa pizzada e não estava aguentando mais e até falou pra peguete: “Vamos pra um barzinho, a gente já tava indo embora mesmo”. Nem estávamos. FDP.

Pagamos a conta e entramos no carro. Ele implorava: PELAMORDEDEUS, a gente precisa passar em casa. Obviamente que fazíamos um joguinho de NÃO, NÃO VAMOS PASSAR, PARA DE CHORAR. Ele suplicou. Coitado, hahahaha. Voltamos pro apartamento. Ele pegou a chave e subiu correndo, desesperado. Subimos atrás e colamos o ouvido na porta para escutar. CAAAAAARA, ele abortou alguém ali na privada, não era possível. O barulho era sem parar… MESMO.

Ele falou que estava aliviado e fomos para o barzinho. Chegamos lá e já voltamos, porque era tarde e estava cheio. Ninguém queria realmente sair. Queríamos era ter comido mais pizza, mas o puto do cagão tinha que ir embora. Ferrou com nosso rolê e acabou nem encontrando com sua peguete, hehehe.

Quando chegamos em casa, ficamos lá jogando Poker durante à noite e ele foi sozinho pro apartamento da vizinha, porque tava tendo uma festinha por lá. Jogamos, jogamos, jogamos e, quase duas da manhã, todos foram dormir. Só eu e o Norberto ficamos acordados jogando Winning Eleven. Lá pelas 4 da manhã, Pedro abriu a porta do apartamento e foi procurar por alguém acordado.Vi ele e falei:

- E aí, Pedrão, acabou a festa lá?

- Não, não… só vim dar uma cagadinha.

Não sabemos o que se passou nos outros dias, porque voltamos pra São Paulo. O mais engraçado de tudo isso é que até hoje não contamos nada pra ele. E essa história já tem 2 anos, hahaha. Hoje, toda vez que falamos de problemas intestinais nos nossos jantares, lembramos disso e rimos pra cacete. Sem que ele saiba, claro. Aliás, será que ele vai ler isso? Ele nunca lê meu blog… acho. Merda, como faz pra apagar?

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Aerosmith



No ano passado, o vocalista Steven Tyler, o guitarrista Brad Whitford e o baixista Tom Hamilton tiveram problemas de saúde que provocaram cancelamento de shows. O pior veio no início deste ano: o guitarrista Joe Perry confirmou que estava procurando um novo cantor para a banda. O motivo nunca foi esclarecido. Aparentemente, Perry pretendia iniciar uma nova turnê mundial, e Tyler preferia entrar de férias. O guitarrista venceu a queda de braço: quando tudo levava a crer que o Aerosmith iria acabar ou, pelo menos, ir em frente desfalcado, eles anunciam sua nova turnê( Pra felicidade da nação e alegria dos fãs ). Com Tyler nos vocais ^^. Sinceramente, eles estão juntos a quase 40 anos... não seria dessa vez qe eles iriam desistir.

O show foi praticamente uma retrospectiva dessa longa história. Estavam lá as canções dos primeiros discos, lançados ainda nos anos 70 (em especial músicas do disco Toys in the Attic, de 1975, como "Walk This Way", "Sweet Emotion"), anos 80 ("Love in an Elevator", "What It Takes") e muitas músicas do superestrelato da década de 90 ( "Crazy" e "Cryin'", tocadas uma seguida da outra). A quantidade de sucessos do grupo é tão grande que ele se deu ao luxo de deixar de fora um de seus maiores hits, "I Don't Wanna Miss a Thing". A faixa havia sido tocada em Porto Alegre, mas foi ignorada em São Paulo. porque!? :(

O vocalista Steven Tyler passou a maior parte do tempo na passarela que levava ao meio da plateia. Mostrou que sua forma vocal continua ótima, com agudos perfeitos. Também abusou de suas dancinhas características, enrolou-se numa bandeira do Brasil, brincou com uma calcinha que recebeu da plateia. Joe Perry também foi o guitar hero clássico: belos solos, cara de mau, a dose certa de pose. Para completar, um dos grande baixistas do rock, Tom Hamilton (ou "Mister Sweet Emotion", nas palavras de Steven Tyler), estava no palco.
E não desandou. Em primeiro lugar, porque é uma banda com anos e anos de estrada, que consegue fazer uma performance redonda de olhos fechados.A surpresa foi o prazer com que eles tocaram. Ou Tyler e Perry são excelentes atores, ou os dois realmente esqueceram as brigas recentes. Além de sorrir o tempo todo, os dois (e o restante da banda) improvisaram bastante, extenderam as músicas, abriram espaço para todos fazerem seus solos. A impressão é que eles se divertiram tanto quanto o público. Foi PHODÁSTICO \o/

E como eu estava lá (como grande fã qe sou, hehe), tá aí a lista de musicas qe foram tocadas ^^:

"Eat the Rich"
"Back in the Saddle"
"Love in an Elevator"
"Falling in Love Is So Hard on the Knees"
"Pink"
"Dream On"
"Living on the Edge"
"Jaded"
"Kings and Queens"
"Crazy"
"Cryin'"
"Lord Of The Thighs"
"Stop Messin' Around"
"What It Takes"
"Sweet Emotion"
"Baby, Please Don't Go"
"Draw The Line"

"Walk This Way"

"Toys in the Attic"